domingo, 27 de junho de 2010

No ar uma onda de liberdade de expressão

Texto com base no filme: "Uma onda no ar".

O filme uma onda no ar, retrata a realidade de uma favela, de um povo que luta pela sobrevivência, pelo respeito, por uma sociedade justa e principalmente pela liberdade de expressão. Uma comunidade esquecida pelos governantes, mas lembrada a todo o momento pela polícia, que sobe o morro todos os dias para combater o tráfico de drogas, que infelizmente é uma triste realidade das grandes favelas.

O jovem Jorge chamou a minha atenção, quando na sala de aula ele afirma “ as favelas de hoje é as senzalas de ontem”, demonstrado assim que o autor usou esse personagem para mostrar que o preconceito, a discriminação de ser pobre, negro e morar na favela é uma grande realidade brasileira.

E o rádio um meio de comunicação que se pode ter em qualquer lugar, poderia ser usado para tantos outros benefícios, mas infelizmente encontra-se nas mãos de uma menor ia que esta no poder, a elite brasileira, que usa e abusa desse meio de comunicação, como por exemplos para campanhas eleitorais.

O filme uma onda no ar divulga e denuncia a verdadeira e triste realidade da maioria do povo brasileiro.

O início da história do rádio foi marcado pelas transmissões radiofônicas, sendo a transcepção utilizada quase na mesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofónica do mundo foi realizada em 1906, nos EUA por Lee de Forest experimentalmente para testar a válvula tríodo. No Brasil, a primeira transmissão foi realizada no centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922, em que o presidente Epitáco Pessoa, acompanhado pelos reis da Bélgica, Alberto I e Isabel, abriu a Exposição do Centenário no Rio de Janeiro. O discurso de abertura de Epitácio Pessoa foi transmitido para receptores instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo, através de uma antena instalada no Corcovado. No mesmo dia, à noite, a ópera O guarani, de Carlos Gomes, foi transmitida do Teatro Municipal para alto-falantes instalados na exposição, assombrando a população ali presente. Era o começo da primeira estação de rádio do Brasil: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Fundada por Edgar Roquette-Pinto, a emissora foi doada ao governo em 1936 e existe até hoje, mas com o nome de Rádio MEC.

O rádio como meio eletrônico dinâmico de comunicação e informação, constitui um instrumento importante no processo educacional, abordando questões da vida cotidiana, como sexo, drogas, preconceitos, marketing e aspectos culturais que influenciam na formação dos individuos que controem a sociedade. A linguagem radiofônica utiliza frases curtas, diretas e garante, por sua vez a compreenção das mensagens transmitidas. O rádio na escola pode ainda ser usado para desenvolver ações que possibilitem uma escuta reflexiva e crítica, para que deste instrumento, possam conduzir alunos a indentificar, selecionar, relacionar, imaginar, apartir da audição.